[Resenha] Jogos do Amor, Ana Huang

Livro: Jogos do Amor #2
Série: Amor Corrompido (Twisted Love)
Autora: Ana Huang
Editora: Essência
Páginas: 400
Gênero: Romance Contemporâneo
Nota: ⭐⭐⭐⭐⭐+💖
Rhys Larsen é um guarda-costas inabalável, taciturno e arrogante que vive sob duas regras: proteger seus clientes a qualquer custo e não se deixar envolver emocionalmente. Nunca. Em nenhum momento ele se viu tentado a quebrar essas regras... Até ela aparecer. Bridget, sua cliente, é uma princesa (literalmente) cuja teimosia destrói todas as regras dele. Ela não é nada o que Rhys esperava e tudo o que jamais pensou que precisaria. Dia após dia, a teimosia de Bridget derruba as defesas de Rhys, até que ele, apesar de seu juramento, não consegue mais negar: ele a deseja intensamente. Porque ela é dele. Sua princesa. O fruto proibido. Sua maior fantasia. Bridget von Ascheberg sonha com a liberdade de viver e amar quem quiser. Mas, quando seu irmão abdica do trono, ela se depara com um futuro bem diferente. Um casamento sem amor e uma posição que nunca quis assumir. Enquanto enfrenta as dificuldades desse novo caminho, ela deve esconder o seu desejo por um homem que não pode ter. Seu guarda-costas. Seu protetor. Sua ruína. Inesperado e inesquecível, este é um amor que pode não só destruir um reino, mas também a vida dos
dois.

Temos o favorito da série Twisted Love?! Acredito que sim! Jogos do Amor, segundo volume da série, veio para desbancar qualquer resquício de dúvida em relação à escrita da Ana Huang e ao andamento desse universo. As expectativas eram altas e, felizmente, foram atendidas.

Rhys Larsen é um guarda-costas frio e impenetrável, guiado por duas regras: proteger seus clientes e jamais se envolver. Mas tudo muda quando ele conhece Bridget, uma princesa determinada que desafia cada limite dele. Teimosa, corajosa e irresistível, ela vira seu mundo de cabeça para baixo. Enquanto Bridget luta contra o destino que lhe foi imposto – um trono, um casamento arranjado e a perda da liberdade –, Rhys trava uma batalha interna contra o desejo proibido que sente por ela. O que começa como proteção vira uma paixão avassaladora. E esse amor pode custar não só a coroa... mas tudo o que eles são.




Talvez eu tenha me acostumado com a escrita da autora – já que antes de ler este, li outros dois títulos dela – e isso foi um ponto positivo neste contexto. Ao me familiarizar com seus prós e contras, não fui tão afetada pelas ressalvas que poderiam surgir. O andamento da narrativa é outro ponto forte, pois continuamos devorando as páginas à medida que a história se desenrola. Fluida e prazerosa de acompanhar, mesmo nos ápices de tensão, indubitavelmente é um bom título.

Se estamos à espera de um romance contemporâneo "padrão", Jogos do Amor vai na contramão desse tipo de desenvolvimento ao explorar um mundo de realeza, romance proibido e dramas plausíveis para essa construção. Fui muito surpreendida positivamente, e acredito que todos os leitores também terão esse quê de espanto com o quão boa essa trama pode ser.

"— E quando é que as coisas foram fáceis para nós? Apesar de ainda estar aborrecida com Rhys por ele ter ido embora, percebi uma coisa: o sentimento de vazio que antes me corroía tinha desaparecido." (p. 184)

Não esperava me apaixonar da forma como aconteceu, tanto pela Bridget quanto pelo Rhys – que, sim, o nome propositalmente nos remete a outro personagem conhecido –, mas temos aqui um desenvolvimento que deixa claro suas personalidades, receios, incertezas, inseguranças e convicções. Surtamos junto com o casal nas revelações, na descoberta do amor e dos sentimentos, nas declarações românticas e nos momentos juntinhos.

As reviravoltas, apesar de serem clichês, foram interessantes e pertinentes para a trama. Posso dizer que a autora soube explorar a farofa que criou na vida dos protagonistas. Existe uma sequência de plot twists de explodir cabeças, mas eles são fundamentais para o final. Inclusive, temos um desfecho bem redondinho, com ciclo finalizado de forma completa, epílogo e até mesmo com spoilers dos próximos livros – surtos e mais surtos querendo saber mais sobre o Christian e o que esperar dele com a Stella.




De modo geral, Jogos do Amor é meu favorito da série até agora. Admito que, apesar de ter criado expectativas antes, não iniciei a leitura tão animada, mas fui ganhando ânimo ao longo das páginas. Me deu mais fôlego para a série, que promete muito nos próximos volumes. Recomendo demais!

Na parte física, a capa segue o padrão americano de lançamento, e sou suspeita para falar porque gosto desse formato mais simples. Não encontrei erros ortográficos ou de revisão – ou seja, houve melhora nesse quesito em comparação ao anterior. A narrativa permanece sendo em primeira pessoa, alternando entre os pontos de vista de Bridget e Rhys.

"Mas esse era o problema. Bridget não era só beleza. Ela era tudo. Calor, força, compaixão, humor. Eu via no jeito como ela ria, na empatia quando ouvia os problemas do povo e na compostura quando eles reclamavam com ela de tudo que achavam estar errado no país." (p. 221)

Espero que tenham gostado e possam dar uma oportunidade a essa história. Agora me digam: conheciam Jogos do Amor? Leriam a série? O que acham dessa vibe de romance proibido entre guarda-costas e princesa? Deixem nos comentários a sua opinião, pois é muito importante!

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Ana Caroline

Olá, tudo bem? Prazer, me chamo Carol (na realidade Ana Caroline, mas ficamos com Carol!), sou formada em Nutrição pela UNIRIO e tenho 28 anos. Gosto de compartilhar com o mundo um pouco do que eu me apaixonei no universo literário, que é um vício criado na adolescência (culpado Crepúsculo!). Fã de fantasia e de romances (desde os dark até romance de época) e um pouco de suspense, o Leituras Diárias é um lugar onde mostro essa minha paixão pelos livros. Sejam bem-vindos!

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