Livro: Mack Daddy
Autora: Penelope Ward
Editora: Charme
Páginas: 288
Gênero: Romance
Nota: ⭐⭐⭐⭐+ 0,5 💗
Um romance sobre um pai solteiro e segundas chances. Elas o chamavam de papai Mack. Não, sério, o nome dele era Mack, diminutivo de Mackenzie. O homem de todas as mulheres. Esse apelido era perfeito, não? Na escola particular em que eu ensinava, Mack Morrison era exatamente isso: o único homem em um mar de mulheres. Todo mundo queria aquele gostoso e solteiro pai de um lindo garotinho. Eu me tornei uma pessoa que não reconhecia, ciumenta, porque elas não sabiam que, para mim, ele era muito mais do que isso. Elas não sabiam sobre o passado. Ele escolheu minha escola por causa do filho, já que tínhamos assuntos mal resolvidos. Ainda estava muito atraída por ele. Tentei resistir, arriscando um relacionamento com outra pessoa, para proteger meu coração. Sem contar que era contra as regras da escola se envolver com um pai de aluno. Mas ver Mack todos os dias estava me matando. E talvez, em breve, eu quisesse quebrar todas essas regras.
Mack Daddy conseguiu conquistar meu coração! Penelope Ward é uma das minhas autoras favoritas — mesmo com altos e baixos — então, é fato que sempre teremos resenhas dos livros dela por aqui. Sabe aquele autor que todo leitor tem de aconchego?! É a minha relação com ela!
Francesca O'hara, ou melhor Frankie, é professora da educação infantil e não esperava que seu passado batesse na porta no primeiro dia de aula. Mackenzie Morrison, mais conhecido como Mack e antiga paixão, matriculou o filho na sua turma. Sendo um pai solteiro, ele veio com o objetivo de reconquistá-la e resolver todos os equívocos deixados. Porém, ela seguiu sua vida estando agora comprometida. A volta de Mack reabre todos os sentimentos que decidiu enterrar, deixando-a confusa. Qual será a escolha de Frankie? O que aconteceu no passado dos dois?
É incrível o quanto o enredo da autora pode ser surpreendente! Ao mesmo tempo que é trabalhado a construção de um casal e suas emoções, existem temáticas paralelas bem importantes como o TOC e as consequências dele em um convívio social. Neste caso, tanto a protagonista quanto o filho do mocinho possuem semelhantes transtornos, e foi enternecedor notar que ter o apoio de quem está envolta é fundamental. Possui ótimas cenas que falam sobre o assunto, e se encaixaram perfeitamente dentro do contexto.
Sempre gostei do modo como a Penelope elabora seus romances, e outra vez me vejo encantada pelo zelo dela em trazer todas as perspectivas pertinentes. Temos uma narrativa que mescla o passado e o presente, nos deixando cientes de todas as informações necessárias para montar o quebra-cabeça principal. Um adendo que achei interessante, é que acaba tendo uma trama sobre melhores amigos, o qual ironicamente, friends to lovers é o meu clichê favorito!
"— Todos temos essa pessoa. Não é necessariamente a pessoa com quem acabamos juntos. Mas é essa pessoa que, por algum motivo, te envolve e permanece ali. Você pode virar a página, mas partes dela sempre estarão com você. Às vezes, se as coisas nunca tiveram uma chance de evoluir, se os sentimentos ainda não estão resolvidos, essa pessoa se torna uma força ainda mais poderosa em sua vida, mesmo ausente." pág. 30
Sobre a dupla destaque, indubitavelmente, me apaixonei por ambos os personagens. Fui feliz em me deparar com um homem que não esconde o que sente, corre atrás dos seus objetivos, e apesar de ter medos internos, não deixa eles dominarem suas escolhas — talvez eu tenha um crush no Mack?! Bem possível, rs. Frankie foi uma mulher que me surpreendeu porque admito que esperava uma boa dose de indecisão, entretanto quando teve clareza do que queria, não voltou atrás.
Obviamente não poderia faltar as partes dramáticas, e o finalzinho detém um grande segredo que pode colocar tudo em risco. Gosto demais de subterfúgios que nos deixam com o coração na boca — especialmente quando são bem inseridos. O final chega nos deixando com um quentinho no coração, e adoro me deparar com um epílogo de felizes para sempre.
De uma forma geral, já foi correndo comprar?! Penelope, em minha opinião, é uma das melhores escritoras do gênero e fico contente em achar um exemplar tão bom como este. Com certeza agradará as leitoras que amam romances, bons personagens e uma boa escrita — extremamente fluida. Super indicado!
Na parte física, mantiveram a capa original e título original, o que foi uma ótima ideia. Acho que a tradução literal poderia perder um pouco do trocadilho que a conjuntura faz, e não tenho nada contra a capas com homens bonitos — quem sou eu para reclamar, rs. Sou apaixonada na diagramação da editora Charme, que são cheio de detalhes, bem espaçadas, contendo uma ótima tradução e que não captei nenhum erro ortográfico e/ou de revisão. A narrativa é feita em primeira pessoa pelos dois pontos de vistas.
"Nosso tempo juntos pareceu passar diante dos meus olhos, todas as nossas muitas conversas, desde os temas e pensamentos mais profundos até as estranhas e engraçadas. Era ela. Sempre foi ela." pág. 140
Espero que tenham gostado! E vocês, conheciam Mack Daddy? Ficaram curiosos? Leriam? Deixa nos comentários!



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